Rotary Club de Vera Cruz organiza movimento para a “Campólio”
Márcio C Medeiros - Sala de imprensa

22/05/2024 às 11h10

Rotary Club de Vera Cruz fará movimento em favor da vacinação contra a paralisia infantil, através da Campólio

Divulgação

Os rotarianos que fazem parte do Rotary Club de Vera Cruz, no Distrito 4510 do Rotary International, decidiram na última reunião híbrida ordinária, na sede do clube, a se organizarem quanto a campanha internacional em favor da vacinação contra a paralisia infantil (poliomielite), que acontecerá de 27 de maio a 14 de junho, tendo como o “Dia D”, o dia 8 de junho (Sábado). “Vamos programar ações neste sentido dentro da comunidade de Vera Cruz”, disse o presidente do clube rotário vera-cruzense, o diretor de marketing, Felipe Gonçalves Ragassi Orlando, ao colocar o assunto na pauta da reunião realizada. “Por se tratar de nossa campanha principal mundialmente, com a The Rotary Foundation, temos a obrigação de fazer algo”, disse o dirigente rotário local.

De acordo com o jornalista Márcio Cavalca Medeiros o Rotary International, com a The Rotary Foundation, a fundação dos rotarianos, desenvolvem campanhas específicas sobre a importância da vacinação para combater a paralisia infantil. “Desde 2016, o esquema vacinal no Brasil contra a poliomielite passou a ser de três doses da vacina injetável – VIP (2, 4 e 6 meses) e mais duas doses de reforço com a vacina oral bivalente – VOP (gotinha)”, explicou o rotariano ao falar da importância da ação local, mesmo o Brasil ter erradicado a doença. “Há 34 anos, em 19 de março de 1989, o Brasil confirmava o último caso de poliomielite em território nacional, antes mesmo do último registro no continente americano”, lembrou o rotariano. “A conquista foi possível graças às ações de vacinação em larga escala, que conferiram aos brasileiros a certificação de eliminação da doença, numa ação incansável dos rotarianos”, falou.

Márcio Cavalca Medeiros explica que devido à baixa taxa de vacinação, o Brasil é um dos oito países sul-americanos que apresentam alto risco da volta da poliomielite, segundo relatório divulgado pela Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) em 2021. “A transmissão da doença ocorre por contato direto pessoa a pessoa, pela via fecal-oral (mais frequentemente), por objetos, alimentos e água contaminados com fezes de doentes ou portadores, ou pela via oral-oral, por meio de gotículas de secreções da orofaringe (ao falar, tossir ou espirrar)”, explicou o rotariano que esteve como Governador do Distrito 4510 do Rotary International, Gestão 2011-12, e ser um defensor das vacinas em geral. “A recomendação é que crianças de até os cinco anos de idade tomem a vacina contra a paralisia infantil (poliomielite)”, alertou o rotariano. “Além disso, viajantes que irão se deslocar a países onde a doença é endêmica devem receber o imunizante”, acrescentou ao citar os únicos países endêmicos no Mundo: Paquistão e Afeganistão.

De maneira gradativa a vacina oral contra a poliomielite, conhecida como gotinha, será substituída em todo o país pela versão injetável, atendendo às novas recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). A mudança já ocorreu nos Estados Unidos e em diversos países da Europa. No Brasil, a aplicação da gotinha começou na década de 1960. Desse modo, desde 2016, o esquema vacinal contra a pólio era de três doses injetáveis e dois reforços por via oral. O objetivo da gotinha era reforçar a imunidade contra a doença. Enquanto a gotinha possui o vírus atenuado, a vacina injetável contém o vírus completamente inativado.

Fonte: Sala de imprensa
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